segunda-feira, 31 de maio de 2021

(Fundamental V) Crônica - O come e não engorda (Português)

   ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE:

  Olá estudantes,

Esta semana vamos praticar o nosso conhecimento sobre crônica a partir de um texto do Autor Luís Fernando Veríssimo, após responda a atividade que esta no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSebRPjFn00wPLZH4Exh0vadpW92Z3ZVMhh-NVgj_S5v3-optw/viewform?authuser=1

Grande abraço e se cuidem,

Professor Jorge Xavier


CRÔNICA: O COME E NÃO ENGORDA

 

Ninguém é mais admirado ou invejado do que o come e não engorda. Você o conhece. É o que come o dobro do que nós comemos e tem metade da circunferência e ainda se queixa:

- Não adianta. Não consigo engordar.

O come e não engorda é meu ídolo. Só não lhe peço autógrafo por inibição. Meu sonho é emagrecer e depois nunca mais engordar, por mais que tente. Quando eu diminuir, quero ser um come e não engorda.

        Não se deve confundir o come e não engorda com o enfastiado. Este pertence a outra espécie. Não é humano. Pode até ser melhor do que nós, um aperfeiçoamento, mas não é humano. Afinal, o que une a humanidade é o seu apetite comum. Não é por nada que partilhar da comida com o próximo tem sido símbolo de concórdia desde as primeiras cavernas. Até hoje as conferências de paz se fazem em volta de uma mesa onde a comida, se não está presente, está implícita. Desconfie do enfastiado. Ele será um agente de outra galáxia ou um poço de perversões, ou as duas coisas. De qualquer maneira, mantenha-o longe das crianças. Quando encontrar alguém na frente de um prato cheio só emparelhando as ervilhas com a ponta da faca, notifique os órgãos de segurança. É um enfastiado e pode ser perigoso. Sempre achei que as pessoas que comem como um passarinho deviam ser caçadas a bodoque. O seu fastio, inclusive, é um escárnio aos que querem comer e não podem.

        Já o come e não engorda compartilha do nosso apetite, só não compartilha das consequências. Ele repete a massa e não tem remorso. Pede mais chantilly e sua voz não treme. Molha o pão no café com leite! E ainda se queixa:

        - Há 15 anos tenho o mesmo peso.

        O come e não engorda só parou de mamar no peito porque proibiram sua mãe de ficar junto no quartel. Quando o come e não engorda nasceu, uma estrela misteriosa apareceu no Guide Michelin de restaurantes para aquele ano. O come e não engorda caminha sobre a sauce béarnaise e não afunda. Multiplica os filés de peixe à meuniére e os pães de queijo. Por onde o come e não engorda passa, as ovelhas se atiram para trás e pedem “me assa!”. O come e não engorda tem o segredo da Vida e da Morte e, suspeita-se, o telefone da Bruna Lombardi. E ainda se queixa:

        - Tenho que tomar quatro milk-shakes entre as refeições. Dieta.

        Dieta! E você ali, de olho arregalado.

 

Fonte: VERISSIMO, Luís Fernando. A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. P. 21-22.

(Fundamental V) Crônica (Português)

  ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE:

  Olá estudantes,

Para esta semana segue um material para estudo do gênero crônica. Segue um pequeno texto para leitura e estudo, um vídeo para ajudar com algumas características do gênero. Depois responda a atividade no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfRwG11ZzbM-TU2DZaaFzvNh0pQvF2wXxQT217t-obeDIHcfA/viewform?authuser=1 Qualquer dúvida estou a disposição. Bons estudos!

Grande abraço e se cuidem,

Professor Jorge Xavier


 

CRÔNICA: UM TEXTO A CAVALO

 

Crônica, vamos dizer assim, é um texto a cavalo. Mantém um pé no estribo da literatura. E outro no do jornalismo. Bem estribada desse jeito, tem conseguido vencer belas provas mesmo correndo em pista pesada.

        Você sabe o que é pista pesada? É quando a pista de areia – ou seria saibro? – está molhada, tornando mais difícil e cansativa a corrida.

        Pois bem, a crônica corre em pista pesada porque lida ao mesmo tempo com as coisas mais ásperas, como economia e política, as mais dramáticas, como guerras, violência e tragédia, e as mais poéticas, como um momento de beleza ou uma reflexão sobre a vida. E o bom cronista é aquele que consegue o melhor equilíbrio entre esses elementos tão diferentes, entrelaçando-os e alternando-os com harmonia.

        Pode parecer que o cronista faz biscoitos, ou seja, coisinhas pequenas com algum açúcar por cima. Mas, na verdade, a crônica é uma tessitura complexa.

        Pois o cronista sabe que não está escrevendo só naquele momento, naquele dia, para aquela rápida publicação no jornal ou revista, mas está falando para um leitor que, na maioria das vezes, voltará a ele, que o acompanhará, somando dentro de si as crônicas lidas e vivendo-as, no seu todo, como uma obra maior.

        O leitor tem expectativas em relação ao “seu” cronista. Espera que diga aquilo que ele quer ouvir, e que, ao mesmo tempo, o surpreenda. Mas o cronista desconhece essas expectativas e, ao contrário do publicitário que trabalha voltado para o perfil do cliente potencial, trabalha às cegas.

        Às cegas em relação ao leitor, bem entendido. Como preencher então as expectativas? Eu, pessoalmente, acho que a melhor maneira é não pensando nelas. O leitor escolhe o cronista porque gosta do seu jeito de pensar e de escrever, e o cronista justifica mais plenamente essa escolha continuando a ser quem ele é.

        Eu comecei a fazer crônicas quando muito jovem, logo no início da minha carreira de jornalista. Mudei bastante ao longo do percurso. Antes era movida à emoção, escrevia de um jato, qualquer assunto me servia. Hoje sou mais reflexiva, afinei o olhar, preocupo-me muito com a qualidade das ideias. Mas aquela paixão que eu tinha no princípio continua igual. Hoje como ontem, toda vez que me sento para escrever uma crônica é com alegria.

 

Fonte: COLASANTI, Marina. A casa das palavras e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2006. P. 5-6. (Para gostar de ler, 32).

 

O GÊNERO CRÔNICA:



Ao texto que tem como principal característica o registro de fatos do cotidiano com um olhar também literário chamamos crônica. O termo origina-se da palavra grega khrónos, que significa tempo. De khrónos veio chronikós, que tem o sentido de que se relaciona ao tempo. A crônica ainda mantém essa relação com a ideia de tempo.

Como diz Marina Colasanti, a crônica tem um pé no jornalismo e outro na literatura. Ela aborda fatos reais do dia a dia, que são publicados nos jornais, mas também apresenta uma visão de mundo ficcional e artística, própria da literatura.

 

CARACTERÍSTICAS DA CRÔNICA:

 

Atualmente, a crônica costuma ser publicada em jornais, em revistas e na internet. Ela tem como principal intenção provocar no leitor uma reflexão sobre os fatos da vida e sobre o comportamento humano, de forma descontraída e bem-humorada.

A linguagem utilizada tende a ser informal. O narrador pode contar os fatos como observador ou mesmo como personagem. Por isso, a história pode ser apresentada em 1ª ou em 3ª pessoa.

Outra característica das crônicas é a presença de palavras e expressões que marcam o tempo, as quais orientam o leitor a respeito do momento em que ocorreram os fatos narrados.

O cronista expõe no texto seu ponto de vista, sua opinião ou interpretação sobre o acontecimento que está apresentando. Em sua maioria, as crônicas são textos curtos e leves, de leitura agradável.

Muitos escritores brasileiros escreveram crônicas: Machado de Assis, Rubem Braga, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes e Moacir Sclyar, entre outros.

 

(Mód. 3 A e B) Interpretação de texto - Cultura Digital (Português)

  ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE:

  Olá estudantes,
Aproveitando nosso Aulão desta semana (19/05), segue atividade para ajudar mais a entender a importância da tecnologia em nossas vidas. Você deve fazer a atividade no caderno e enviar pelo Whatsapp. 

Grande abraço e se cuidem,

Professor Jorge Xavier


INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – CULTURA DIGITAL

 

 

CULTURA DIGITAL: QUAIS SÃO AS SUAS CARACTERÍSTICAS E INFLUÊNCIAS NA SOCIEDADE?


A cultura digital pode ser definida como o conjunto de práticas, costumes e formas de interação social as quais são realizadas a partir dos recursos da tecnologia digital, como a internet e as TICs — tecnologias de informação e comunicação.

 

 

O que é a cultura digital?

A cultura digital se refere a toda mudança ocasionada pela tecnologia e pela internet, que, em poucos anos, transformou o mundo e a maneira como interagimos nele. Em uma sociedade que permanece em constante crescimento e transformação, a cultura digital emerge com práticas sociais inovadoras que reconfiguram a maioria dos aspectos de nossas vidas.

Há 100 anos era possível interagir com o outro lado do mundo tão rápido quanto agora? Claro que não! Inclusive, teriam zombado de nós se tivéssemos pensado nisso. Hoje, tudo acontece por meios eletrônicos, que nos dão infinitas oportunidades, desafios e benefícios, sejam eles educacionais, sejam econômicos, sejam sociais.

No entanto, o conceito de cultura digital não teria surgido sem a criação de TICs: Tecnologias de Informação e Comunicação.

 

 

O que mudou com a cultura digital?

Ao longo do post, comentamos as mudanças que a cultura digital gerou. Vejamos alguns exemplos:

·         Educação

As TICs no campo educacional representam um grande avanço. Um exemplo é sua implementação no currículo de estudo, como o ensino da informática. Além disso, permitem que, cada vez mais, as informações estejam acessíveis para todos os alunos. Mesmo antes da pandemia, a tecnologia já fazia parte da escola como os recursos possibilitados pela internet como Youtube, pesquisas ao Google e até a ferramenta do Google tradutor para as aulas de línguas estrangeiras.

 

·         Organizações

As organizações públicas e privadas se desenvolveram com mais rapidez e sucesso por meio de planejamento baseado na cultura digital. Os Estados que se adaptaram à cultura digital conseguiram uma aproximação das pessoas em suas comunidades e vice-versa, obtendo uma maior inclusão para o avanço da sociedade. No setor privado, as organizações alcançaram um nível mais alto de competitividade em relação aos seus pares.

 

·         Finanças

Com a implementação de estruturas inovadoras e altamente globais, a cultura digital mudou a maneira como vendemos nossos produtos e serviços ao mundo. Hoje praticamente todos os negócios têm no mínimo uma página em rede social na internet que aproxima de novos e antigos consumidores. As estratégias de divulgação mudaram e, hoje, se baseiam na criação de um vínculo com os usuários por meio do uso de recursos tecnológicos, obtendo um relacionamento empresa-consumidor capaz de gerar um maior volume de vendas.

 

 

 

Texto Adaptado do site: https://rockcontent.com/br/blog/cultura-digital/

 

 

 ATIVIDADE       

 

1)  O que é cultura Digital segundo o texto?

2) Quais setores são citados pelo texto que sofreram grandes mudanças devido a cultura digital?

3) Você deve ter percebido que o texto termina de repente. Faça uma tentativa de escrever quatro linhas para terminar este texto, concluindo-o.

 

(Mód. 3 A e B) 1ª Fase do Modernismo (Português)

  ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE:

  Olá estudantes,
A partir desta semana vamos estudar o modernismo, um dos últimos assuntos de Literatura. Estude o material, lendo o texto e assistindo o vídeo, depois responda a atividade no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSch1auIBIgjpm4VuexPM6iWmelmE1fQEY8wDSdEroBqLmJzuA/viewform?authuser=1. Qualquer dúvida só mandar mensagem. Bons estudos!

Grande abraço e se cuidem,

Professor Jorge Xavier



PRIMEIRA GERAÇÃO MODERNISTA - 1.ª FASE DO MODERNISMO

 


primeira geração modernista ou primeira fase do modernismo no Brasil é chamada de "fase heroica" e se estende de 1922 até 1930. Lembre-se que o modernismo foi um movimento artístico, cultural, político e social bem amplo. No Brasil, ele foi dividido em três fases, onde cada uma apresentava suas singularidades segundo o contexto histórico inserido.

 

Ø  Resumo da primeira geração modernista

A Semana de Arte Moderna de 1922 foi, sem dúvida, o marco inicial da estética moderna no Brasil. Este evento, ocorrido em São Paulo no Teatro Municipal durante os dias 11 a 18 de fevereiro de 1922, representou uma ruptura com os padrões artísticos tradicionais.

A Semana reuniu apresentações de dança, música, exposições e recitação de poesias. Ela chocou grande parte da população brasileira, por estar avessa ao tradicionalismo vigente, estabelecendo assim, novos paradigmas de arte.

Os artistas envolvidos tinham como principal intuito apresentar uma estética inovadora, pautada nas vanguardas artísticas europeias (cubismo, futurismo, expressionismo, dadaísmo, surrealismo, etc.), iniciadas a partir do final do século XX.

Os artistas modernistas que merecem destaque nessa primeira fase fizeram parte do chamado “Grupo dos Cinco”. Esse grupo esteve composto pelos artistas:

  • Mário de Andrade (1893-1945)
  • Oswald de Andrade (1890-1954)
  • Menotti Del Picchia (1892-1988)
  • Tarsila do Amaral (1886-1973)
  • Anita Malfatti (1889-1964)

Importante lembrar que muitos artistas foram estudar na Europa, sobretudo em Paris (centro irradiador cultural e artístico da época) e trouxeram inovações no campo das artes. Ainda que estivessem características das vanguardas europeias, o evento buscava apresentar uma arte mais brasileira (brasilidade). Por esse motivo, a primeira fase modernista priorizou temas pautados no nacionalismo, portanto na cultura e na identidade do Brasil.

Uma importante característica desse período de afirmação nacional foi a disseminação de diversos grupos e manifestos. Além disso, a publicação de algumas revistas auxiliou na divulgação dos ideais modernos.

Dos grupos modernistas destaca-se:

  • Pau-Brasil (1924-1925).
  • Verde-amarelismo ou Escola da Anta (1916-1929).
  • Movimento Antropofágico (1928-1929).

Das Revistas divulgadoras dos ideais modernistas as principais foram: a Revista Klaxon (1922-1923) e a Revista de Antropofagia (1928-1929).

 

Ø  Contexto histórico da primeira fase modernista

O modernismo foi um movimento artístico e literário que surge em muitos países no final do século XX. Ele nasce no período denominado entre guerras, visto que a Primeira Guerra Mundial ocorreu de 1914 a 1918 e a segunda de 1939 a 1945.

No Brasil, o período vigente é a primeira fase da República, chamado de República Velha (1889-1930). Esse contexto esteve marcada pelas oligarquias cafeeiras (São Paulo) e as oligarquias do leite (Minas Gerais). Neste momento, as oligarquias dominavam a cena política se alternado no poder e impedindo a eleição de indivíduos de outros estados.

Ademais, a queda da bolsa de Nova York, em 1929, resultou numa grande crise mundial refletida nas sociedades de diversos países. Este evento foi responsável pelo início da Segunda Guerra Mundial e os governos totalitários que surgiram na Europa: nazismo, fascismo, franquismo e salazarismo.

 

Ø  Características da primeira geração modernista

  • Nacionalismo crítico e ufanista;
  • Valorização do cotidiano;
  • Resgate das raízes culturais brasileiras;
  • Críticas à realidade brasileira;
  • Renovação da linguagem;
  • Oposição ao parnasianismo e ao academicismo;
  • Experimentações estéticas;
  • Renovações artísticas;
  • Ironia, sarcasmo e irreverência;
  • Caráter anárquico e destruidor;
  • Uso de versos livres e brancos.

 

Ø  Principais autores e obras

Além do “Grupo dos Cinco” (Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti) outros artistas se destacaram nessa fase:

  • Manuel Bandeira (1886-1968): escritor, professor, crítico de arte e historiador brasileiro. Pernambucano que foi morar no Rio de Janeiro. De sua obra poética destacam-se: A Cinza das Horas (1917), Libertinagem (1930) e a Lira dos Cinquent'anos (1940).
  • Heitor Villa-Lobos (1887-1959): maestro e compositor brasileiro, Villa Lobos é considerado o maior expoente da música moderna no Brasil. De suas composições com traços modernos destaca-se “Amazonas e Uirapuru” (1917).
  • Di Cavalcanti (1897- 1976): pintor brasileiro, considerado um dos mais importantes representantes da primeira fase modernista. Foi ilustrador da capa do “Catálogo da Semana de Arte Moderna”, destacando-se com sua obra “Pierrot” (1924).

 

 

Fonte: Toda Matéria (Site)

 

(Fundamental V) Característica do poema (Português)

 ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE:

  Olá estudantes,

Estude o material abaixo, depois faça a atividade proposta. Ler em voz alta o poema do autor português Luís de Camões, que está no material abaixo, e grave um áudio e envie para o professor (Pode ser enviado pelo Whatsapp). Observe durante a leitura como o autor explorou o uso das rimas. Depois de estudar as Características do Poema e o assunto Variação Linguística, vamos praticar nosso conhecimento respondendo a atividade no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe9HHoVwkWjdPTfdLIcb5A1TojVyDEQzxukHQSrFwS89FcYbw/viewform?authuser=1

Grande abraço e se cuidem,

Professor Jorge Xavier


Características do Poema

 

Os poemas podem abordar vários temas: o amor, a natureza, os problemas sociais, os acontecimentos comuns do dia a dia ou até mesmo a própria escola. Observe este poema de Manoel Barros, poeta sul-mato-grossense que escreveu mais de 30 livros de poesia.

 

As coisas

Muito claras

Me noturnam.

(Conversas de um poeta – Manoel de Barros)

 

O autor escreveu esse poema em apenas três linhas. Cada linha de um poema é chamada verso. Ao conjunto de versos separados por um espaço damos o nome de estrofe.

Como você vê, nos poemas o texto é organizado de modo típico, diferente das narrativas, que geralmente são divididas em parágrafos. Outra diferença dos poemas é que a voz que fala no texto não é chamada de narrador, mas de eu poético ou eu lírico.

É possível que você conheça a rima desde criança, pois ela está presente nas cantigas de roda, quadrinhas, músicas. A rima é a repetição de sons no final de dois ou mais versos. Vamos fazer uma pequena atividade para compreendermos as rimas.

 

Atividade:

Leia em voz alta este poema do autor português Luís de Camões, grave um áudio e envie para o professor. Observe durante a leitura como o autor explorou o uso das rimas.

 

 

Soneto 4

 

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer;

 

É um não querer mais que bem querer;

É um andar solitário por entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É um cuidar que ganha em se perder;

 

É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É ter com quem nos mata lealdade;

 

Mas como causar pode seu favor;

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

(Luís de Camões)

(Fundmental V) Variação Linguística (Português)

  ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE:

  Olá estudantes,
Segue material para estudo desta semana de português. Você pode estudar os materiais enviados (texto e vídeo) e depois realizar a atividade que se encontra no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfHbcK4JtoS1FTnjVnAFAb_nEFCfBT-wTm-w4P9HgarrDaK_w/viewform?authuser=1 Bons estudos!

Grande abraço e se cuidem,

Professor Jorge Xavier


AS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS


 

A língua pode variar de acordo com fatores históricos e culturais. Trata-se de um movimento comum e natural onde a língua é usada de acordo com o contexto histórico, geográfico e social dos falantes. Em um mesmo país, por exemplo, a língua pode sofrer diversas alterações, chamamos esse fenômeno de variação linguística. Existem alguns tipos de variação linguística:

1) Variações históricas: Algumas expressões de língua mudam com o tempo, outras surgem. A esse tipo de variação damos o nome de variação histórica. Você provavelmente já deve ter lido em algum livro ou ouvido em algum filme o pronome de tratamento “vossa mercê” que com o passar do tempo foi se alterando até se tornar o termo “você”: Vossa mercê >>> Vosmecê >>> Você >>> Cê. Outro exemplo é a palavra covid-19, que só surgiu recentemente devido a pandemia que estamos vivendo.

 

2) Variações geográficas: trazem a diferença de linguagem de acordo com a região. Um exemplo claro é os nomes dados a “mandioca”, “aipim” ou “macaxeira”. Os três termos são usados em regiões diferentes do Brasil para nomear uma mesma coisa.

 

3) Variações sociais: são expressões que variam de acordo com as diferenças de um grupo social e geralmente estão ligadas a faixa etária, profissão ou classe social do falante. Essas variações costumam ser classificadas como gírias, relacionadas a faixa etária; jargões, termos técnicos utilizados por alguns profissionais.

 

4) Variações estilísticas: essa variação acontece de acordo com o contexto, geralmente indo de uma escala de formalidade a informalidade. Por exemplo, o médico quando está no seu ambiente de trabalho utiliza-se de termos técnicos e de uma linguagem mais formal do que quando está com sua esposa e amigos. De acordo com o contexto de uso da língua o falante pode usar a norma-padrão ou a casual, sendo a padrão considera como norma culta ou de prestígio por muitos grupos sociais, por isso também devemos ficar atento a um fenômeno que está relacionado ao valor dado a umas variantes e o menos prezo a outras, chamada: preconceito linguístico.

 

Preconceito Linguístico

 

Na sociedade, as diversas maneiras de expressar-se ganham status de maior ou menor prestígio social baseado em uma série de preconceitos sociais: as variações linguísticas ligadas a grupos de maior poder aquisitivo, com algum tipo de status social, ou a regiões tidas como “desenvolvidas” tendem a ganhar maior destaque e preferência em relação às variedades linguísticas ligadas a grupos de menor poder aquisitivo, marginalizados, que sofrem preconceitos ou que são estigmatizados.

Desenvolve-se, assim, o preconceito linguístico, que se baseia em um sistema de valores que afirma que determinadas variedades linguísticas são “mais corretas” do que outras, gerando um juízo de valor negativo ao modo de falar diferente daqueles que se configuram como os “melhores”. O preconceito linguístico nada mais é do que a reprodução, no campo linguístico, de um sistema de valores sociais, econômicos e culturais.

 

Fonte: Descobrindo meu mundo – Ana Duarte (Texto Adaptado)

(Mód 3 A e B) Conjunção (Português)

   ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE:

  Olá estudantes,
Estude o material sobre conjunções e depois construa 5 frases baseadas  nos exemplos das Conjunções Coordenadas, apenas deste tipo. Uma para cada tipo de conjunções coordenadas (Aditiva, Adversativa, Explicativa, Alternativa e Conclusiva). As conjunções subordinadas ainda vamos aprofundar mais antes de fazermos alguma atividade. Faça esse exercício no caderno e envie para mim. Você poderá usar aqui (no classroom) ou o Whatsapp.

Grande abraço e se cuidem,

Professor Jorge Xavier


Conjunções























quinta-feira, 27 de maio de 2021

(Módulos III "A" e "B") Pirâmides Ecológicas ( Biologia - Professora Glória)

 

Olá Estudantes!

Vamos estudar sobre pirâmides ecológicas.
Roteiro:
Assistir o vídeo;
Leitura do texto com atenção.
Bons estudos!





Pirâmides Ecológicas

As pirâmides ecológicas são representações gráficas das interações tróficas entre as espécies em uma comunidade.

Elas representam o fluxo de energia e matéria entre os níveis tróficos, no decorrer da cadeia alimentar.

Na base da pirâmide estão os produtores, seguidos dos herbívoros e carnívoros. No nível mais alto da pirâmide estão os seres que ocupam o topo da cadeia alimentar.

As pirâmides ecológicas podem ser de três tipos: número, biomassa e energia.

Pirâmide de número

A pirâmide de número representa a quantidade de indivíduos em cada nível trófico.

Exemplo: se em uma comunidade temos 500.000 ervas (produtores), 50.000 roedores herbívoros (consumidor primário), 10.000 serpentes (consumidor secundário) e 10 águias (consumidor terciário), a pirâmide de número é a seguinte:


Pirâmide de número direta

Em algumas situações, a pirâmide de número pode ser invertida.

Exemplo: considere uma comunidade onde o número de produtores é baixo. Nesse caso, uma única árvore de grande porte serve de alimento para um grande número de herbívoros. Assim, temos a pirâmide de número invertida.

Pirâmide de número invertida

Pirâmide de biomassa

A pirâmide de biomassa representa a quantidade de matéria orgânica presente no corpo dos organismos em cada nível trófico.

Exemplo: se em uma comunidade temos as seguintes quantidades de biomassa em cada nível trófico, a pirâmide de biomassa será representada como na figura:

Pirâmide de biomassa

A pirâmide de biomassa também pode ser invertida.

Exemplo: Em um ecossistema aquático, o fitoplâncton é o principal produtor, ele se reproduz rapidamente e possui ciclo de vida curto. Em alguns momentos, a biomassa do fitoplâncton pode ser menor do que a biomassa dos seres de outros níveis tróficos, como os zooplânctons e peixes. Essa situação, faz com que a pirâmide de biomassa seja invertida.

Saiba mais sobre Biomassa.

Pirâmide de energia

A pirâmide de energia indica a magnitude energética das interações tróficas em uma comunidade. Ela é a mais complexa entre os três tipos de pirâmides ecológicas e engloba informações sobre a produção primária e secundária.

O fluxo de energia, através da cadeia alimentar, diminui em direção aos níveis tróficos mais altos. Assim, a energia diminui da base para o topo, porque parte da energia é incorporada por cada nível trófico e outra parte dissipada em forma de calor.

Por isso, quanto mais curta for a cadeia alimentar, mais energia será aproveitada.

Pirâmide de Energia

A pirâmide de energia nunca será invertida. Os produtores sempre armazenam a maior quantidade de energia.



(EJAs V, VI, VII, VIII, Mod. 2 "A", 3"A", 3"B", 3"C") Método Científico (Ciências e Biologia - Professora Glória)

 Olá estudantes! Esta aula é sobre o Método Científico. Roteiro: - Leitura e copiar no caderno de Ciências (Fundamental) e Biologia(Módulos)...