quinta-feira, 11 de março de 2021

(Fundamental V A) - Texto: O Uirapuru [Português]

 

ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE:

    Olá estudantes, infelizmente a pandemia fez que nosso primeiro encontro fosse de forma virtual. Serei o professor da turma do EJA do Fundamental 5 (que seria a antiga 5ª Série ou 6º Ano). Abaixo segue atividade da semana de português. Ela corresponde as nossas 6 aulas desta semana. Você deverá ler o texto e responder a atividade no caderno.  Sua presença será considerada a partir da resposta ao link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfMrHCJdcFpmuzOtQ9skBhNbsqYfXujarml4OFe4U-wlDqGQw/viewform?usp=sf_link

Grande abraço e se cuidem,

Professor Jorge Xavier


Texto – O Uirapuru

 Existem diversas lendas sobre essa pequena ave amazônica, o Uirapuru, cujo canto deslumbrante inspirou Heitor Villa-Lobos a compor um poema sinfônico.

Esta lenda conta como duas amigas tornaram-se rivais pelo amor de um mesmo homem.

As duas moças chamavam-se Moema e Juçara. Desde crianças, elas eram apaixonadas por Peri, o índio mais belo da aldeia. Não havia índia que não se interessasse por ele, mas as únicas que tinham condição de disputar o cobiçado prêmio eram as duas amigas inseparáveis.

Apesar de rivais, as duas amigas não escondiam uma da outra a sua pretensão.

– Amo Peri perdidamente – dizia Juçara a Moema.

– Também sou louca por ele – dizia Moema a Juçara.

As coisas seguiram assim, numa rivalidade amistosa, até o dia em que decidiram consultar o pajé da aldeia para ver o que poderia ser feito para resolver o dilema.

– Peri não sabe dizer qual de nós duas prefere – disse Moema ao pajé.

– Acontece que já estamos em idade de casar – disse Juçara. Então o pajé, depois de meditar, elaborou a seguinte proposta:

– Não há outro jeito: vocês terão de disputá-lo para ver quem fica com ele.

No dia aprazado, as duas índias, munidas de arco e flecha, apresentaram-se na mata.

– Quem acertar o pássaro que eu apontar será a vencedora – disse Peri.

De arco na mão, as duas índias ficaram à espera da ordem de Peri.

– Ali, atirem! – gritou o índio ao ver uma ave branca surgir por entre os galhos.

Duas flechas velozes partiram, silvando no ar, mas somente uma delas acertou a pequena ave.

– Aqui está! – disse Peri, tomando nas mãos a ave alvejada.

As duas flechas estavam marcadas, e aquela que estava encravada na ave tinha a marca de Juçara.

Desde então, Juçara passou a ser a esposa de Peri. Quanto à pobre Moema, decidiu fugir da aldeia e ir se esconder na mata para lamentar a sua infelicidade.

Tupã, apiedado da moça, decidiu, então, transformá-la numa ave de canto maravilhoso.

– O seu canto será tão belo que terá o dom de curar a sua própria tristeza – disse o deus.

Moema, convertida no uirapuru – que em tupi significa “pássaro que não é pássaro” –, passou a morar na floresta, e desde então toda ela silencia sempre que seu canto começa a soar.


ATIVIDADE:

1) O título do texto é “O Uirapuru”. O que é uirapuru?

 2) Tem alguma palavra que você não conhece no texto? Anote-as no caderno e pesquise seu significado.

 3) Essa história é contada para explicar algo, para dar uma resposta a uma pergunta. Que pergunta é essa?

 4) Você conhece uma história parecida com esta? Qual?


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