ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE:
Olá estudantes, a atividade abaixo segue atividade da semana de português. Ela corresponde as nossas 5 aulas desta semana. Você deverá ler o texto e responder a atividade que se encontra no link abaixo. Sua presença será considerada a partir da resposta a atividade no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdzIglYJEd-cfX3ZMFWtLUxubHiKKA34vCASYMwcipHp5MD6g/viewform?usp=sf_link
Grande abraço e se cuidem,
Professor Jorge Xavier
PRÉ-MODERNISMO (LITERATURA)
O Pré-Modernismo foi um período de intensa movimentação literária que marcou a transição entre o simbolismo e o modernismo. Caracteriza-se pelas produções desde início do século até a Semana de Arte Moderna, em 1922. Para muitos estudiosos, esse período não deve ser considerado uma escola literária, uma vez que apresenta inúmeras produções artísticas e literárias distintas. Em outras palavras, ele reúne um sincretismo estético, com características de diferentes escolas literárias.
Ø Contexto HisØ
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No início do século XX, o Brasil e o mundo estavam passando por uma fase de muitas mudanças. Podemos destacar a transição da República da Espada para a República Velha, cuja política do café com leite concentrou o poder nas mãos das oligarquias paulistas e mineiras.
Foi nesse panorama que o regionalismo
brasileiro começa a se expandir na virada do século, sendo enfatizado por
diversos conflitos que surgiram entre a classe dominante e a classe dominada. Assim,
além da política do café com leite, inúmeras revoltas iam surgindo, tais como:
revolta da vacina, revolta da chibata, revolta da armada, revolta de Canudos,
etc.
Diante disso, os artistas do momento,
gradualmente foram se voltando para a realidade brasileira, e assim, buscando
uma linguagem mais simples e coloquial, o que resultou na produção de diversas
obras de caráter social.
Na Europa, os movimentos artísticos de
vanguardas (expressionismo, cubismo, futurismo, dadaísmo e surrealismo) já
começavam a mostrar uma postura inovadora. Eles anunciavam esse novo mundo em
transição e que se consolidaria aqui no Brasil com o movimento modernista, em
1922.
Por fim, nesse momento, diversos conflitos foram se espalhando pelo mundo, os quais culminariam na Primeira Guerra Mundial, em 1914.
CARACTERÍSTICAS
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- Ruptura
com o academicismo;
- Ruptura
com o passado e a linguagem parnasiana;
- Linguagem
coloquial, simples;
- Exposição
da realidade social brasileira;
- Regionalismo
e nacionalismo;
- Marginalidade
das personagens: o sertanejo, o caipira, o mulato;
- Temas:
fatos históricos, políticos, econômicos e sociais.
Ø Autores |
Euclides Rodrigues da Cunha foi um escritor, poeta, ensaísta, jornalista, historiador, sociólogo, geógrafo, poeta e engenheiro brasileiro. Ocupou a cadeira 7 na Academia Brasileira de Letras de 1903 a 1906. Publicou Os Sertões: Campanha de Canudos, em 1902, a qual é dividida em três partes: A Terra, o Homem, A Luta. Essa obra regionalista retrata a vida do sertanejo. Publicou também a Guerra de Canudos (1896-1897) no interior da Bahia.
José Pereira da Graça Aranha foi um escritor, diplomata maranhense e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e organizador da Semana de Arte Moderna de 1922. Sua obra que merece destaque é Canaã, publicada em 1902. Ela aborda sobre a migração alemã no estado do Espírito Santo. Outras obras que merecem destaque são: Malazarte (1914), A Estética da Vida (1921) e Espírito Moderno (1925).
3. Monteiro Lobato (1882-1948)
Foi um escritor, editor, ensaísta e tradutor brasileiro. Um dos mais influentes escritores do século XX, Monteiro Lobato ficou muito conhecido por suas obras infantis de caráter educativo, como, por exemplo, a série de livros do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Em 1918 publica Urupês, uma coletânea regionalista de contos e crônicas. Já em 1919 publica Cidades Mortas, livro de contos que retrata a queda do Ciclo do Café.
Afonso Henriques de Lima Barreto, conhecido como Lima Barreto, foi um escritor e jornalista brasileiro. Autor de uma obra crítica veiculada aos temas sociais, o escritor rompe com o nacionalista ufanista e faz críticas ao positivismo. Sua obra que merece destaque é o Triste Fim de Policarpo Quaresma escrito numa linguagem coloquial. Nela, o autor faz crítica à sociedade urbana da época.
Apesar de ser considerado simbolista, o poeta Augusto dos Anjos teve grande destaque no período pré-moderno. Conhecido como o "poeta da morte" pelos temas inquietantes e sombrios explorados, ele ocupou a cadeira n° 1 da Academia Paraibana de Letras. Sua única obra publicada em vida, Eu (1912), reúne diversos poemas que chocam pelos temas, pela agressividade, pelo uso de uma linguagem coloquial e cotidiana, bem como o de palavras consideradas antipoéticas.
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