sexta-feira, 19 de março de 2021

Patrimônio Imaterial - PE ARTE ( MED I A )

 ARTE . PROFESSORA SANDRA 

Patrimônio Imaterial - PE  ARTE  (  MED I A ) 2021 .

LEIAM E VEJA  A IMPORTÂNCIA DA DIVERSIDADE DO NOSSO PATRIMONIO IMATERIAL .


A diversidade do patrimônio imaterial pernambucano revela-se pelos bens documentados e protegidos pelo Iphan. Esse patrimônio compreende um amplo conjunto de manifestações e tradições ligadas ao Carnaval (troças, clubes e agremiações, caboclinhos, maracatus nação e rural), ao São João (bandas de pífanos, bacamartes, comidas de milho), ao Natal (autos, pastoris), à religiosidade (catolicismo popular, rezadeiras, religiões de matriz africana, umbanda, jurema e catimbó), à capoeira e às comunidades indígenas e quilombolas. 

Frevo - Inscrito em 1007, pelo Iphan, no Livro de Registro das Formas de Expressão, em 2012, foi reconhecido como  Patrimônio Cultural Imaterial Mundial, pela Unesco. Surgiu no final do século XIX, no Carnaval, e é uma forma de expressão musical, coreográfica e poética enraizada nas cidades de Recife e Olinda, no Estado de Pernambuco. Manifestação artística da cultura pernambucana desempenha importante papel na formação da música brasileira, sendo uma das suas raízes. O Frevo é composto por variados estilos musicais: frevo de rua, frevo de bloco e frevo-canção. A dança é um jogo de braços e de pernas atribuído à ginga dos capoeiristas, que assumiam a defesa de bandas e blocos, ao mesmo tempo em que criavam a coreografia.

Feira de Caruaru - Localizada no Agreste, na cidade de Caruaru surgiu em uma fazenda situada em um dos caminhos do gado, entre o sertão e a zona canavieira, onde pousavam vaqueiros, tropeiros e mascates. A Feira é lugar de memória e de continuidade de saberes, fazeres, produtos e expressões artísticas tradicionais que continuam vivos no comércio de gado e dos produtos de couro, nos brinquedos reciclados, nas figuras de barro inventadas por Mestre Vitalino, nas redes de tear, nos utensílios de flandres, no cordel, nas gomas e farinhas de mandioca, nas ervas e raízes medicinais.

Cavalo-Marinho - É uma brincadeira popular, que envolve performances dramáticas, musicais e coreográficas, realizada durante o ciclo natalino e seus brincadores são, em geral, trabalhadores da zona rural, concentrados principalmente na Zona da Mata do Estado e na Região Metropolitana de Recife. No passado, o Cavalo-Marinho era realizado nos engenhos de cana de açúcar, onde seus participantes trabalhavam. Pode ser entendido como um grande teatro popular no qual são representadas as cenas do cotidiano (da vida presente e passada) dos seus participantes, do mundo do trabalho rural por meio de variado repertório musical, poesia, rituais, danças, linguagem corporal, personagens mascarados e bichos, como o boi e o cavalo (que dá nome à brincadeira). 

Maracatu Nação - Também é conhecido como Maracatu de Baque Virado. Essa forma de expressão cultural apresenta um conjunto musical percussivo a um cortejo real, que sai às ruas para desfiles e apresentações durante o Carnaval. Os grupos apresentam um espetáculo repleto de simbologias e marcado pela riqueza estética e pela musicalidade, assim podem ser traduzidas as apresentações de grupos de maracatu, em Pernambuco. O momento de maior destaque consiste na saída às ruas para desfiles e apresentações no período carnavalesco, e o seu valor reside na capacidade de comunicar elementos da cultura brasileira e carregar elementos essenciais para a memória, a identidade e a formação da população afro-brasileira. 

Maracatu de Baque Solto ou Maracatu Rural - É uma expressão cultural também conhecida por maracatu de orquestra, maracatu de trombone, maracatu de baque singelo ou maracatu rural. Brincadeira popular que ocorre durante as comemorações do Carnaval e no período da Páscoa, compõe-se por dança, música e poesia, e está associado ao ciclo canavieiro da Zona da Mata Norte de Pernambuco, especialmente, e às áreas sob sua influência cultural. Os mais antigos maracatus foram criados em engenhos onde seus fundadores eram trabalhadores rurais, trabalhadores do canavial, cortadores de cana de açúcar, entre fins do século XIX e início do XX. 

Teatro de Bonecos Popular do Nordeste - Inscrito no Livro de Formas de Expressão, em março de 2015. Para o Iphan, esse bem imaterial não é um brinquedo ou um traço do folclore, e envolve, sobretudo, a produção de conhecimento criativo, artístico e com uma forte carga de representação teatral. É uma tradição que revela uma das facetas da cultura brasileira, onde brincantes, por meio da arte dos bonecos, encenam histórias apreendidas na tradição que falam de relações sociais estabelecidas em um dado período da sociedade nordestina e de histórias sobre o cotidiano, com novos enredos, personagens, música, linguagem verbal, cores e alegria que são inerentes ao seu contexto social. 

Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) - No Estado, a Superintendência do Iphan realizou os seguintes inventários: do Frevo (em Recife e Olinda); das Formas de Expressão da Cultura Imaterial (em todo o Estado de Pernambuco); do Ilê Obá Ogunté (Terreiro de Pai Adão); do Cabo de Santo Agostinho; do Ofício Tradicional das Parteiras de Pernambuco; do Ofício Tradicional das Parteiras Indígenas de Pernambuco; da Feira de Caruaru; da Capoeira; dos Mestres Artífices da Construção Civil Tradicional; do Cavalo Marinho; do Caboclinho; do Maracatu Nação; e do Maracatu Rural.

 

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