quinta-feira, 13 de maio de 2021

(Fundamental V/ Médio 3 A e B) Textos sobre a Pandemia de Covid-19 (Português - Aulão)

  ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE:

  Olá estudantes,
Os textos aqui são os utilizados no aulão do dia 29/04Leiam atentamente os textos e depois faça a atividade. Não esqueça de responder a prova que estamos disponibilizando digitalmente pelo whatsapp.

Grande abraço e se cuidem,

Professor Jorge Xavier



Texto 1- 

VIVER SOZINHO EM TEMPO DE PANDEMIA

Na Espanha havia quase cinco milhões de casa individuais em 2020. O confinamento e as restrições sociais se vivem de outra forma dentro de eles.

 


Julen Pineda, de 31 anos, se mudou a seu novo piso em 5 de março de 2020. Depois de ter compartilhado casa várias vezes e viver com sua mãe os últimos anos, esse foi sua estreia morando sozinha. Nove dias depois, o Governo decretou estado de alarme. “Comecei a pandemia sozinha”, recorda agora. Como tinha vontade de viver sozinha, Mas os primeiros “dias foram de susto”, porém conseguir levar bem o isolamento. Me isolei completamente do mundo, não via jornal, rádio, TV. Aproveitei para desfrutar de minha casa - relata Julen.

No último ano, incluso os mais amantes de viver sozinhos tiveram seus momentos de dúvida. A psicóloga y psicoterapeuta Cristina Viartola fala: “Quando a solidão é imposta e se corta a possibilidade de escolher pelo contato social, como no caso do confinamento, pode terminar gerando sensações de pessimismo y desesperança”. Estas sensações podem terminar em sintomas de depressão ou ansiedade.

 


Nesse espiral de tristeza, se encontrou em vários momentos Eva F., de 35 años. “Em abril, chorei todos os dias”, conta. Levava apenas uns meses vivendo sozinha quando chegou a pandemia, mas não era a primeira vez e sempre havia gostado. O que mais a afetou durante os primeiros meses foi a incerteza econômica. Além dos rumores de perda de emprego, sua família teve que fechar seu negócio. “Passei de uma situação de estabilidade e tranquilidade, a pensar que em qualquer momento me despediam y que minha família ia a ruína”, relata.

A psicóloga Valeria Sabater, considera adequado ter em conta as particularidades de cada situação à medida que seja possível relaxar algumas regras de isolamento, porém acreditar ser necessário ir além: “Seria necessário também contar com equipe multidisciplinares para atender a quem está vivendo este momento com psicólogos, serviço social etc.”. E ressalta: “a solidão é uma enfermidade silenciosa e invisível com grande impacto na nossa sociedade que todo ano e responsável por tirar várias e várias vidas.

(Texto adaptado e traduzido do El País: https://elpais.com/sociedad/2021-04-26/vivir-solo-en-tiempos-de-pandemia.html)


Texto 2 -

PANDEMIA DA FOME

     A pandemia do novo coronavírus vai agravar, ainda mais, uma outra pandemia que persegue a humanidade no decorrer dos séculos: a da fome. Com o surgimento da Covid-19 e todos seus reflexos sobre as atividades econômicas e sociais no mundo, estima-se que mais 12 mil pessoas possam perder a vida, diariamente, por falta do que comer. Se somadas às 25 mil que já morrem pelo mesmo motivo, de acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU), este número chega a 37 mil óbitos por dia, em todo o planeta, um aumento de 48%.

Levantamento da ONG humanitária Oxfam, tendo como base estudos da ONU, mostra que cerca de 120 milhões de pessoas podem engrossar o contingente dos que já enfrentam grave crise alimentar, em decorrência dos impactos econômicos e sociais do novo coronavírus. A maior parte dessa população vulnerável encontra-se em zonas de conflitos armados, sobretudo na África e Oriente Médio. A proposta de especialistas para enfrentar o problema é que nessas áreas seja decretado cessar-fogo temporário para a retomada da ajuda humanitária pelas organizações internacionais.

Mas países em desenvolvimento, em outras regiões, também estão sendo gravemente atingidos pela fome, casos do Brasil, Índia e África do Sul. Pelas estimativas do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, com a pandemia do novo coronavírus, o número de seres humanos em situação de fome extrema deve atingir 270 milhões ainda neste ano. A interrupção de atividades econômicas não essenciais e a restrição de movimentação da população por causa do isolamento social levou ao fechamento de milhões de postos de trabalho mundo afora com a consequente perda de renda. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a retração da economia global pode acabar com 300 milhões de empregos, apenas em 2020.

A pronta reação dos governos para socorrer os que perderam o emprego e os trabalhadores informais, tanto no Brasil quanto no restante do mundo, com a instituição de políticas de proteção social, impediu que o quadro fosse bem pior. Inegável que os estados têm a responsabilidade de assegurar a sobrevivência dessas pessoas, ao mesmo tempo em que devem criar as condições para que o isolamento social prevaleça onde for necessário. Mas para que a situação atual não se agrave ainda mais, cabe às autoridades manterem os programas de ajuda à população vulnerável. Isso porque, mesmo com o fim da pandemia, levará algum tempo para que ocorra a volta à normalidade plena.

Fonte:https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/opiniao/2020/07/pandemia-da-fome.html



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